O cometa PanSTARRS, recebeu o nome do telescópio panorâmico do Havaí que o descobriu pela primeira vez em junho de 2011.
O cometa é visível a olho nu desde o início de março de 2013. No entanto, os cientistas se enganaram nas previsões, de acordo com as quais o brilho do PanSTARRS deveria igualar o de Vénus – o cometa tem um brilho quatro vezes inferior. Ele não tem sido fácil de observar já que aparece por pouco tempo na penumbra que se segue imediatamente após o ocaso do Sol, e a pouca altitude do horizonte, e principalmente porque as condições climatéricas não têm oferecido grandes oportunidades de céu limpo. O problema é a visibilidade do cometa depender do ponto em que se encontra a Terra na sua órbita quando o cometa se aproxima do Sol.
Apesar destas dificuldades, ainda consegui fazer dois registo fotográficos, o primeiro a partir de casa, e o segundo no miradouro de Fermentelos (com vista para a Pateira).
A Astronomia é uma área científica que tem vindo a adquirir cada vez mais importância, não só pelo fascínio que proporciona, como por nos ajudar o entender o Universo e o nosso papel nele.
O objectivo do Clube de Astronomia é dar oportunidade à comunidade da ESAP saber um pouco mais sobre esta Ciência e observar planetas, estrelas, nebulosas e galáxias. Acompanha-nos nesta viagem pelo Universo, agora recorrendo ao Blog (formato tradicional e para dispositivo móvel) e publicadas no Facebook.quinta-feira, 28 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Cometa deve poder ser visto a olho nu
por Leandro França em Diário de Notícias
Fotografia © Reprodução/NASA
O cometa
'Pan-STARRS' foi descoberto por astrónomos norte-americanos em junho de
2011. No início de março, o corpo celeste vai passar a cerca de 160
milhões de quilómetros da Terra, após entrar brevemente na órbita de
Mercúrio. Grande parte dos cientistas acredita que será visível a olho
nu, tão brilhante quanto as estrelas da constelação Ursa Maior.
Muito além das órbitas de Neptuno e Plutão, onde o Sol é apenas um
pontinho de luz não muito mais brilhante que as outras estrelas, uma
enorme quantidade de corpos gelados circula pelo sistema solar. Essa
zona é chamada pelos astrónomos de 'Nuvem de Oort', e seria a fonte dos
melhores cometas da história.
É de lá que vêm o Pan-STARSS, descoberto pelo Telescópio de Investigação Panorâmica e Sistema de Resposta Rápida no topo do vulcão Haleakala, no Havaí. Os astrónomos utilizam o telescópio de 1,8 metro para vasculhar os céus em busca de objetos que se aproximam da Terra, tanto asteroides como cometas, que podem representar algum perigo para o nosso planeta.
O cometa que apareceu em junho de 2011 foi chamado de "Pan-STARRS", sigla para o nome do telescópio (Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System, em inglês).
Ler mais
Veja o vídeo da NASA a explicar as previsões (em inglês):
É de lá que vêm o Pan-STARSS, descoberto pelo Telescópio de Investigação Panorâmica e Sistema de Resposta Rápida no topo do vulcão Haleakala, no Havaí. Os astrónomos utilizam o telescópio de 1,8 metro para vasculhar os céus em busca de objetos que se aproximam da Terra, tanto asteroides como cometas, que podem representar algum perigo para o nosso planeta.
O cometa que apareceu em junho de 2011 foi chamado de "Pan-STARRS", sigla para o nome do telescópio (Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System, em inglês).
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Veja o vídeo da NASA a explicar as previsões (em inglês):
terça-feira, 12 de março de 2013
Explosão de meteoro nos céus da Rússia
De acordo com
fontes oficiais e noticiosas, um meteoro passou pelo céu no Este da
Rússia às primeiras horas da manhã de seta fia, dia 15 de feveiro,
despoletando uma poderosa onda de choque que partiu janelas, danificou
edifícios e pode ter provocado ferimentos.
O surpreendente evento celeste ocorreu na região russa dos Montes Urais e está inicialmente sendo apelidado pelas autoridades como uma explosão de um meteoro na atmosfera. Foram registados até ao momento cerca de 500 feridos, alguns com gravidade, devido a vidros partidos pela onda de choque.
As traduções das actualizações do website do Ministério russo da Emergência sugerem que alguns dos estragos nos edifícios foram provocados pela onda de choque do meteoro, e que se esperam recuperar fragmentos do meteorito, que se pensa ter cerca de um metro de comprimento.
Pelo menos 10 escolas e três instalações de saúde ficaram com vidros partidos na região de Chelyabinsk. A onda de choque da explosão também desabou parcialmente o armazém de uma fábrica de zinco.
As fontes citam um relatório da agência noticiosa russa RIA-Novosti, no qual os peritos detectaram uma explosão na atmosfera a uma altitude de 10.000 metros. Foi vista nas regiões russas de Chelyabinsk e Sverdovsk.
O surpreendente evento celeste ocorreu na região russa dos Montes Urais e está inicialmente sendo apelidado pelas autoridades como uma explosão de um meteoro na atmosfera. Foram registados até ao momento cerca de 500 feridos, alguns com gravidade, devido a vidros partidos pela onda de choque.
As traduções das actualizações do website do Ministério russo da Emergência sugerem que alguns dos estragos nos edifícios foram provocados pela onda de choque do meteoro, e que se esperam recuperar fragmentos do meteorito, que se pensa ter cerca de um metro de comprimento.
Pelo menos 10 escolas e três instalações de saúde ficaram com vidros partidos na região de Chelyabinsk. A onda de choque da explosão também desabou parcialmente o armazém de uma fábrica de zinco.
As fontes citam um relatório da agência noticiosa russa RIA-Novosti, no qual os peritos detectaram uma explosão na atmosfera a uma altitude de 10.000 metros. Foi vista nas regiões russas de Chelyabinsk e Sverdovsk.
Cinco anos a fazer ciência de ponta no Columbus
Desde desde que foi anexado à Estação Espacial
Internacional, há cinco anos, o laboratório espacial europeu Columbus
tem proporcionado a investigadores de todo o mundo a oportunidade de
fazerem experiências científicas em condições de micro-gravidade.
Um total de 110 experiências lideradas pela ESA, envolvendo cerca de 500 cientistas, foram realizadas desde 2008 em tópicos como física de fluidos, ciência dos materiais, física da radiação, o Sol, o corpo humano, biologia e astrobiologia.
ler mais em http://www.esa.int/por/ESA_in_your_country/Portugal
Um total de 110 experiências lideradas pela ESA, envolvendo cerca de 500 cientistas, foram realizadas desde 2008 em tópicos como física de fluidos, ciência dos materiais, física da radiação, o Sol, o corpo humano, biologia e astrobiologia.
A Estação Espacial permite aos
investigadores “jogar” com uma força que é fixa na Terra: a gravidade.
“Desligar” a gravidade e realizar experiências no espaço por longos
períodos pode revelar o funcionamento interno de fenómenos naturais.
“Nós concentramos a nossa investigação no objetivo de alcançar
descobertas científicas, desenvolver aplicações e beneficiar as pessoas
na Terra, enquanto preparamos a futura exploração espacial”, explica
Martin Zell, responsável pela utilização do laboratório europeu orbital
pela ESA. ler mais em http://www.esa.int/por/ESA_in_your_country/Portugal
Concurso Dark Skies Rangers
O projeto internacional Dark Skies Rangers,
pretende promover a luta contra a poluição luminosa, alertando as
populações para a possibilidade de haver soluções inteligentes de
iluminação exterior, economicamente viáveis e em harmonia com o
ambiente, e contribuir para devolver às pessoas e aos seres vivos o céu noturno, o maior património da Humanidade que deve ser preservado.
De modo a promover o projeto Dark Skies Rangers em Portugal, o NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia organiza o concurso Dark Skies Rangers para alunos e professores, em colaboração com o National Optical Astronomy Observatory, o Eco-Escolas e o Galileo Teacher Training Program, e no âmbito do projeto Discover the COSMOS, com os seguintes objetivos:
De modo a promover o projeto Dark Skies Rangers em Portugal, o NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia organiza o concurso Dark Skies Rangers para alunos e professores, em colaboração com o National Optical Astronomy Observatory, o Eco-Escolas e o Galileo Teacher Training Program, e no âmbito do projeto Discover the COSMOS, com os seguintes objetivos:
- Estimular o interesse pela investigação sobre a poluição luminosa;
- Promover a produção de trabalhos sobre poluição luminosa;
- Desenvolver competências na área da escrita, fotografia, vídeo e Internet;
- Contribuir para o desenvolvimento de cidadãos informados, participativos e com espírito crítico.
Chuva de Estrelas
Todos os anos acontecem as chuvas
de meteoros, também designadas por “chuva de estrelas”. A maioria delas
ocorre por efeito de passagens sucessivas de cometas nas proximidades da
Terra. Os resíduos dos cometas vão-se alastrando por toda a extensão da
órbita do cometa, bem como transversalmente a ela (veja gravura a
seguir).
A Terra, porém, não atravessa todos os enxames de
fragmentos deixados pelos cometas. As chuvas de meteoros ocorrem apenas
nos poucos casos em que o nosso planeta intercepta esses detritos no
espaço, ao longo de sua órbita em torno do Sol. Isso normalmente ocorre
em dias específicos do ano, parecendo por isso que a maioria dos
meteoros nos surge de uma certa região do céu, que chamamos radiante.
Assim, as chuvas de meteoros recebem os nomes das constelações onde
estão os radiantes.
O radiante é apenas um efeito de perspetiva. Na verdade, as partículas penetram na atmosfera terrestre em todas as direções. O radiante indica a tangente da órbita do enxame de detritos cometários que originou a chuva. O traço luminoso, característico dos meteoros, deve-se principalmente ao aquecimento do material que o constitui e a luminescência do ar atmosférico.
O radiante é apenas um efeito de perspetiva. Na verdade, as partículas penetram na atmosfera terrestre em todas as direções. O radiante indica a tangente da órbita do enxame de detritos cometários que originou a chuva. O traço luminoso, característico dos meteoros, deve-se principalmente ao aquecimento do material que o constitui e a luminescência do ar atmosférico.
Nome | Época | Máx. | Cometa Assoc. |
Quadrantídeas | 01/01 a 06/01 | 03/01 | - |
Aquarídas | 19/04 a 28/05 | 05/05 | Halley |
Perseídeas | 25/07 a 25/08 | 13/08 | Swift Tuttle |
Orionídeas | 16/10 a 26/1 0 | 21/10 | Halley |
Leonídeas | 15/11 a 19/11 | 17/11 | Tempel Tuttle |
Geminídeas | 71/12 a 15/12 | 14/12 | Tempel Tuttle |
ISS e satélites Iridium
Como
todos sabem a Terra é, atualmente, o planeta com maior número de
satélites. Além da Lua, nosso único satélite natural, somam-se milhares
de satélites artificiais.
Uma dor de cabeça para quem planeia uma sessão de astrofotografia, mas uma nova oportunidade para observação.
Os satélites mais espetaculares são a ISS (Estação Espacial Internacional) e os flashes dos satélites de comunicações Iridium, vulgarmente designados “Iridium flares”.
Os flashes são provocados pelas Main Mission Antenna (MMA) que equipam cada um dos satélites. Estas antenas (3 por cada satélite) medem 1,88m por 0,86m e são feitas de alumínio polido. Estão montadas num ângulo de 40 graus com o eixo do corpo do satélite, que é mantido sempre em posição perpendicular relativamente ao solo. Ao longo da órbita do satélite, as antenas refletem a luz solar, criando um flash rápido e previsível de cerca de 10 km de diâmetro, quando os raios refletidos incidem sobre a Terra.
Para um observador, o flash é extremamente brilhante, com uma duração entre 5 a 20 segundos. Alguns flashes são tão brilhantes, atingindo magnitude -8 que podem ser observados em pleno dia, desde que se saiba exatamente para onde olhar.
Os satélites têm magnitude +6, pelo que só são visíveis, a olho nu, próximo dos flashes. Não é por isso de estranhar que já tenham dado origem a relatos de avistamentos de OVNIS, devido ao grande brilho que atingem para pouco depois se “apagarem”.
Os satélites efetuam uma rotação completa em cada órbita, pelo que a orientação vertical relativamente a um local é sempre a mesma e a direção do satélite é sempre conhecida.
No site http://www.heavens-above.com/, obtêm-se listagens de passagens da ISS (para as 24h seguintes ou para 10 dias), dos flashes dos satélites Iridium (para 7 dias) bem como de outros satélites, para qualquer ponto do globo.
Texto de Rui Costa
Uma dor de cabeça para quem planeia uma sessão de astrofotografia, mas uma nova oportunidade para observação.
Os satélites mais espetaculares são a ISS (Estação Espacial Internacional) e os flashes dos satélites de comunicações Iridium, vulgarmente designados “Iridium flares”.
Os flashes são provocados pelas Main Mission Antenna (MMA) que equipam cada um dos satélites. Estas antenas (3 por cada satélite) medem 1,88m por 0,86m e são feitas de alumínio polido. Estão montadas num ângulo de 40 graus com o eixo do corpo do satélite, que é mantido sempre em posição perpendicular relativamente ao solo. Ao longo da órbita do satélite, as antenas refletem a luz solar, criando um flash rápido e previsível de cerca de 10 km de diâmetro, quando os raios refletidos incidem sobre a Terra.
Para um observador, o flash é extremamente brilhante, com uma duração entre 5 a 20 segundos. Alguns flashes são tão brilhantes, atingindo magnitude -8 que podem ser observados em pleno dia, desde que se saiba exatamente para onde olhar.
Os satélites têm magnitude +6, pelo que só são visíveis, a olho nu, próximo dos flashes. Não é por isso de estranhar que já tenham dado origem a relatos de avistamentos de OVNIS, devido ao grande brilho que atingem para pouco depois se “apagarem”.
Os satélites efetuam uma rotação completa em cada órbita, pelo que a orientação vertical relativamente a um local é sempre a mesma e a direção do satélite é sempre conhecida.
No site http://www.heavens-above.com/, obtêm-se listagens de passagens da ISS (para as 24h seguintes ou para 10 dias), dos flashes dos satélites Iridium (para 7 dias) bem como de outros satélites, para qualquer ponto do globo.
Texto de Rui Costa
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