
O projeto de procura de asteroides, International Astronomical Search Collaboration (IASC, lê-se “Isaac”) é coordenado pelo Professor Patrick Miller da Hardin-Simmons University no Texas, e conta com a participação de escolas de cerca de 40 países, sendo coordenado em Portugal pelo NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia.
A tarefa dos alunos consiste em receber periodicamente conjuntos de imagens da mesma região do espaço, obtidas por telescópios e disponibilizadas exclusivamente para eles, as quais avaliavam por Astrometria (recorrendo ao software Astrometrica) e aos conhecimentos que têm sobre a trajetória dos asteroides, e decidiam quais eram os potenciais NEO (Near Earth Objects).
Álvaro Folhas, coordenador deste trabalho na Adolfo Portela, refere a importância didática deste tipo de experiência científica para a formação dos alunos. “Estas experiências são multidisciplinares, nas quais, para além dos conhecimentos que carregam, criam espaço à construção de competências várias, nomeadamente a nível de decisão, uma vez que são os alunos quem decide se uma dada curva de luz relativa a um sinal é um asteroide ou simplesmente ruído eletrónico” refere. Cada set de imagens disponibilizado obrigava à elaboração de um relatório científico, rigoroso no formato, para análise computacional. E assim se faz Ciência na Escola.
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