Escola Secundária Adolfo Portela no Simpósio Mundial de Geociências (Viena)

A Escola Secundária Adolfo Portela participou no Simpósio Mundial de Geociências - EGU2015: European Geosciences Union, General Assembly 2015, que se realizou entre 12 e 17 de abril em Viena (Áustria), com a apresentação do poster  “Simulators, Virtual Labs and Robotic Telescopes”, o qual mereceu a atenção de vários cientistas e educadores de várias partes do mundo, designadamente Estados Unidos e Finlândia, conhecidos pelo pioneirismo na área da Educação.

Álvaro Folhas, professor desta escola e autor do trabalho, procurou nele vincar que, tendo mudado o mundo, a sociedade e os meios de comunicação, importa mudar também a Escola, de modo a poder reacender o brilho nos olhos desta nova geração tecnófila. Neste trabalho mostrou alguns trabalhos realizados por alunos da ESAP, no âmbito das atividades a seu cargo, que envolvem investigação em Ciência, recorrendo a dados reais e/ou equipamentos de grandes Centros de Pesquisa  e Universidades/Institutos Universitários.

Este Simpósio reuniu cerca de 12 milhares de geocientistas e educadores de todo o mundo, que apresentaram trabalhos científicos sobre todas as disciplinas relativas a geologia da Terra e ciências espaciais e planetárias, num mega evento plantado no Austria Center Vienna, junto às margens do Danúbio.

Pesquisa de Asteróides e Planetas menores na Adolfo Portela

Terminou uma Campanha de Pesquisa de Asteróides  e a equipa do Clube de Astronomia da ESAP está de parabéns. A equipa constituída pelos alunos Maria Ferreira, Beatriz Gomes, Beatriz Martins, Inês Farias, Cláudio Machado, Katia Amaral e Juliana Reis, apesar de não terem descoberto nenhum novo objeto, registaram os asteroides 2015BQ4  e  2014UV33, já identificados antes, tendo assim melhorado o conhecimento científico sobre a trajetória destes dois objetos.
O projeto de procura de asteroides, International Astronomical Search Collaboration (IASC, lê-se “Isaac”) é coordenado pelo Professor Patrick Miller da Hardin-Simmons University no Texas, e conta com a participação de escolas de cerca de 40 países, sendo coordenado em Portugal pelo NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia.
A tarefa dos alunos consiste em receber periodicamente conjuntos de imagens da mesma região do espaço, obtidas por telescópios  e disponibilizadas exclusivamente para eles, as quais avaliavam por Astrometria (recorrendo ao software Astrometrica) e aos conhecimentos que têm sobre a trajetória dos asteroides, e decidiam quais eram os potenciais NEO (Near Earth Objects).

Álvaro Folhas, coordenador deste trabalho na Adolfo Portela, refere a importância didática deste tipo de experiência científica para a formação dos alunos. “Estas experiências são multidisciplinares, nas quais, para além dos conhecimentos que carregam, criam espaço à construção de competências várias, nomeadamente a nível de decisão, uma vez que são os alunos quem decide se uma dada curva de luz relativa a um sinal é um asteroide ou simplesmente ruído eletrónico” refere. Cada set de imagens disponibilizado obrigava à elaboração de um relatório científico, rigoroso no formato, para análise computacional. E assim se faz Ciência na Escola.