A Astronomia é uma área científica que tem vindo a adquirir cada vez mais importância, não só pelo fascínio que proporciona, como por nos ajudar o entender o Universo e o nosso papel nele.
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mapa detalhado do Universo quando ele era uma “criança” mostra que o Universo é mais velho e com mais matéria


 Crédito: ESA & Planck Collaboration.
O telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), obteve o mapa mais detalhado do Universo, quando este tinha somente 370 mil anos.
Neste mapa vê-se a radiação vinda do Big Bang, a chamada radiação cósmica de fundo, na forma de comprimentos de onda de microondas (devido à expansão do Universo).
Por esta altura, a temperatura média do Universo era 3.000 K (+2.726,8ºC). Agora é de 2,7 K (-270,45ºC)
O Planck recolheu dados durante 15 meses e meio. Antes desta altura, o Universo era tão quente que era opaco. Mas com 370 mil anos, o Universo viu as primeiras partículas de luz (fotões). O “arqueólogo” telescópio Planck capturou o registo fóssil desses fotões.
O que se vê no mapa são incrivelmente pequenas diferenças de temperatura no Universo, que no geral era bastante homogéneo.
Essas diferenças de temperatura mostram pequeníssimas diferenças em densidade (mais denso = mais quente = vermelho).
Essas diferenças em densidade levarão, milhões de anos depois, ao nascimento de galáxias (na verdade, serão aglomerados de galáxias) nos pontos mais densos, onde se concentra mais matéria.
Esta nova imagem mostra uma melhoria na medição das diferenças de temperatura iniciais (ou melhor, na medição das suas variações).
Segundo o director da ESA, estas observações do Planck permitem-nos compreender o Universo de uma forma vinte vezes melhor do que antes.

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